O uso de lubrificantes em equipamentos na indústria alimentícia é um cuidado que se deve tomar em toda a indústria. Aprenda como selecionar.
Lubrificação para a indústria alimentícia
A indústria alimentícia apresenta desafios complexos para empresas fornecedoras de lubrificantes em equipamentos na indústria alimentícia. Embora seja evitado o contato direto entre os lubrificantes e os alimentos, esta ocorrência deve ser considerada.
Da mesma maneira que outros tipos de indústrias, este mercado possui equipamentos como bombas, misturadores, tanques, mangueiras e tubulações, correntes e correias transportadoras; e da mesma forma, eles sofrem desgaste.
Os lubrificantes devem ter como característica redução do atrito, desgaste, corrosão além de poder operar em altas e baixas temperaturas e em água (incluindo vapor) entre outros.
O grande desafio está em que muitas das matérias-primas utilizadas para formular lubrificantes que efetivamente superam esses problemas em aplicações industriais convencionais não são permitidas em aplicações alimentares por razões de segurança.
Homologadoras
Hoje existem órgãos responsáveis por homologações de lubrificantes para as indústrias especiais como alimentícia, fármaco e de cosméticos (NSF), órgãos responsáveis por homologações para religiões (HALAL e KOSHER) e normas de qualidade especial para este mercado (ISO 22000).
Além da fiscalização nacional feita hoje pela ANVISA e SIF. Estas normas e órgãos são globais, por este motivo, empresas do mercado alimentício estão sendo cobrado para se adequarem a estas normas.
A NSF possui diversas categorias entre lubrificantes, adesivos e produtos de limpeza. Os tipos de lubrificante em aplicações de grau alimentício são divididos em categorias com base na probabilidade de que eles entrem em contato com alimentos que são H1, H2 e 3H.
O registro de um novo lubrificante em uma dessas categorias depende dos ingredientes utilizados na formulação.
Certificação H1
Os lubrificantes com certificação H1 devem ter em sua formulação matérias primas aprovadas para permitir contato incidental com o produto, resultante da máquina ou equipamento durante o processo. Alguns exemplos são as graxas FGL-2, pasta de montagem Anti-Seize High Tech, a família de óleo minerais alimentícios FMO AW e sintético SFGO Ultra além do spray W44T-Fluid.
Certificação H2
A certificação H2 é usada em equipamentos e peças de máquinas onde não há possibilidade de que o lubrificante ou a superfície lubrificada entre em contato com alimentos. Como não existe o risco de entrar em contato com os alimentos, os lubrificantes H2 não têm uma lista definida de ingredientes aceitáveis. Eles não podem, no entanto, conter intencionalmente metais pesados, como antimônio, arsênico, cádmio, chumbo, mercúrio ou selênio.
Além disso, os ingredientes não devem incluir substâncias cancerígenas, mutagênicas, agentes teratogênicos ou ácidos minerais. Produtos como o WEICON PTFE-Fluid e Top Lube Fluid WEICON são alguns exemplos.
Certificação 3H
Lubrificantes certificados dentro da categoria 3H são aprovados como agentes de separação (agentes desmoldantes) para contato direto com o produto, sem, porém, fazer parte da formulação do produto. O lubrificante Lubriplate FMO 200 pode ser utilizado para tal aplicação.Selecionar os lubrificantes corretos para os equipamentos pode ser um desafio. Uma maneira simples de identificar qual tipo de certificação é necessária para o ponto de lubrificação é enxergar por onde o alimento passa dentro do processo. Se o lubrificante é aplicado em equipamento acima do alimento, deve-se utilizar certificação H1 pois pode ocorrer o contato incidental. Caso for abaixo, pode se utilizar H2.Apesar da complexidade das normas utilizadas para a indústria alimentícia, a seleção de lubrificante é feita basicamente da mesma maneira dos lubrificantes convencionais. Uma vez entendido o tipo de lubrificante e sua aplicação, a escolha é descomplicada.
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Para conhecer mais sobre a Lubriplate, neste link conheça sobre o fornecedor. Neste, entre no site da empresa.
